Hormônios

AS FUNÇÕES DOS HORMÔNIOS NA PRÁTICA DE EXERCÍCIOS
Para que consigamos obter sucesso em nosso programa de treinamento, temos que estar atentos a algumas variáveis, que podem comprometer um bom resultado na mudança corporal. A principal delas é o sistema endócrino, responsável pela produção de hormônios.
Yogilates: Leg Lifts sorgen für eine straffe Taille. Foto: Tanita
Hormônios são substancias que possuem função específica dentro do nosso corpo. Em grande parte dos casos eles são liberados para atuar sempre em equilíbrio. Qualquer alteração compromete as funções fisiológicas  refletindo na forma física.
Para entendermos melhor, vamos falar sobre os principais hormônios que atuam diretamente na aparência física de uma pessoa e também sobre as influencias que eles exercem em um programa de atividade física. 
Atenção… Todos os hormônios têm grande importância em nosso corpo, pois qualquer deficiência pode causar um desequilíbrio em série. Mas falando em músculos, podemos dizer que a TESTOSTERONA é o principal hormônio, na hora de conseguirmos bons resultados.
TESTOSTERONA
É através da testosterona que a proteína se fixa na célula, mas é necessário que haja quantidade suficiente desse hormônio para que ocorra o crescimento muscular – anabolismo. A sua deficiência, portanto, vai comprometer a produção e a manutenção da massa muscular. A mulher tem bem menos testosterona do que os homens, e isso explica a menor quantidade de massa muscular e a decorrente dificuldade de emagrecimento que muitas mulheres tem.
Existem algumas maneiras naturais de se estimular a testosterona. A melhor delas é o exercício físico intenso. Esse tipo de exercício físico, tanto em homens como em mulheres estimula a secreção interna do hormônio testosterona.
HORMÔNIO DO CRESCIMENTO
Outro hormônio igualmente importante no processo metabólico de construção de músculos é o hormônio do crescimento, que é liberado em quantidades grandes durante nossa infância e adolescência, começando a regredir na fase adulta, até cessar por completo. Alem de ter funções anabólicas, ou seja, de ganho de massa muscular, esse hormônio tem uma função lipotrópica muito grande, sendo bastante responsável pela utilização das gorduras como fonte de energia. A deficiência do hormônio do crescimento na fase adulta, ou a diminuição de sua produção, é um grande prejuízo, pois pode provocar um maior acúmulo de gordura e uma grande perda de massa muscular.
O exercício físico é um ótimo incentivo para o corpo produzir hormônio do crescimento. Neste caso o exercício físico não precisa ser necessariamente pesado, mas deve ser intenso. É necessária uma grande quantidade de esforço, para que o corpo se sinta obrigado a liberar esse hormônio. Existem tratamentos à base de hormônio do crescimento sintético que podem ser utilizados, contando que se observe uma rigorosa orientação terapêutica.
INSULINA – Ativada pelos carboidratos.
Esse é outro hormônio que também tem função anabólica. A insulina é produzida pelo pâncreas e liberada quando consumimos carboidratos. Tal processo traz alguns benefícios, como a mobilização de carboidratos e de aminoácidos para dentro das células, o que faz com que tenhamos matéria prima para a construção muscular. Acontece que a insulina acaba levando também gordura para dentro da célula adiposa, o que significa que de nada adianta respeitarmos todos os processos corretamente se estamos ingerindo uma grande quantidade de gordura, ou permitindo que o excesso de carboidrato se transforme em gordura.
Pois esse excesso vai fazer com que a célula de gordura inchada promova um aumento da taxa de gordura corporal e uma diminuição do aspecto saudável e bonito de nossa musculatura. Por isso o ideal é ingerir carboidratos em pequenas porções, em várias refeições ao dia, evitando que o excesso no corpo se transforme em gordura.
ESTRÓGENO E PROGESTERONA – Hormônios femininos.
Yogilates: Die Übung Schere bringt Bauch und Beine in Bestform. Foto: TanitaO estrógeno é o hormônio responsável por características sexuais femininas, como o crescimento de mamas e o acúmulo de gordura em algumas regiões do corpo. Esse acúmulo tem algumas funções vitais, como proteção do feto e reserva energética para o bebê, em caso de gravidez. A natureza não consegue, porém, distinguir se é preciso ou não fazer essa reserva, e é por isso que o organismo muitas vezes acaba retendo gordura e água, mesmo em casos indesejáveis. Uma quantidade muito grande de estrógeno faz com que as mulheres retenham gordura principalmente nos quadris, e água em todo o seu corpo. A maneira encontrada para modificar esse desequilíbrio é regular a produção de estrógeno. Se os hormônios estiverem equilibrados, vai ser mais fácil mobilizar as gorduras e eliminar a retenção de líquidos.
A progesterona é o hormônio que atua equilibrando o estrógeno no organismo feminino. Se a progesterona estiver muito baixa, ela não consegue restringir a produção de estrógeno no meio do ciclo menstrual, a partir da ovulação. Conseqüentemente, é importante que os dois hormônios estejam em equilíbrio. Para isso são necessários testes laboratoriais e orientação. Devemos ficar sempre atento ao equilíbrio de nossos hormônios, sendo assim preste muito atenção a sintomas que indicam alguma disfunção: excesso de retenção de liquido, acúmulo de gordura em determinadas regiões, falta de ânimo, cansaço e falta de motivação. 
HORMÔNIOS PRODUZIDOS PELA TIREÓIDE
São dois os hormônios secretados pela tireóide: o T4 (tiroxina) e o T3 (triodotironina). O T3 age com mais rapidez por ser a forma mais ativa do hormônio tireóideo. No entanto as células conseguem metabolizar o T4 transformando-o em T3, o que o faz igualmente importante. Esses hormônios são fundamentais para regular a taxa metabólica de todas as células e aumentar o metabolismo dos carboidratos e gorduras. Quer dizer, uma pessoa com elevada produção de tiroxina, consegue perder gordura com bastante rapidez. 
HORMÔNIOS E O EXERCÍCIO
O sistema endócrino ajuda a integrar e controlar as funções corporais e, dessa forma, proporciona estabilidade ao meio ambiente interno do corpo. Os hormônios afetam quase todos os aspectos da função humana. Regulam o crescimento, o desenvolvimento e a reprodução e aprimoram a capacidade do corpo em lidar com o estresse físico e psicológico.
Os hormônios são substâncias químicas sintetizadas por uma glândula hospedeira específica e são secretados para dentro do sangue e transportados através de todo o corpo.
Além de alterar a atividade enzimática, os hormônios podem tanto facilitar quanto inibir a captação de determinadas substâncias pelas células. Por exemplo, a insulina facilita o transporte de glicose para dentro da célula, combinando-se com a glicose extracelular e um carreador da glicose dentro da membrana plasmática. Em contrapartida, o hormônio adrenalina age de maneira oposta inibindo a liberação de insulina, tornando, portanto mais lenta a captação de glicose. Este foi só um exemplo para você ver como a ação hormonal é importante e indispensável.
LIBERAÇÃO DE HORMÔNIO INDUZIDA PELO EXERCÍCIO
Um período agudo de atividade física estimula a liberação do GH e, ao ser aumentada a intensidade do exercício, observa-se uma elevação brusca na produção desse hormônio. Esta seria uma resposta benéfica para o crescimento do músculo, do osso e do tecido conjuntivo, assim como para aprimorar a mistura metabólica durante o exercício.
Já a prolactina, que tem um efeito de mobilizar os ácidos graxos, também aumenta com o exercício. Uma curiosidade: por causa da sua importante função sexual das mulheres, sua liberação induzida pelo exercício atua nos ovários e contribui para alterações no ciclo menstrual, observada em mulheres atletas, aquelas que fazem exercício visando alto desempenho, com prática extremamente intensa e mais de 5x/semana. As endorfinas, que bloqueiam a dor que promovem a euforia, podem afetar a alimentação e o ciclo menstrual da mulher. Elas aumentam com o exercício de longa duração. Os hormônios ovarianos, o estrogênio e a progesterona, controlam o ciclo menstrual e aumentam a deposição de gordura. Aumentam com o exercício, mas depende da fase menstrual.
As “famosas” endorfinas aumentam em geral como resposta ao exercício. A elevação de beta-endorfina durante o exercício aumenta em até 5 vezes em relação ao nível de repouso, com valores ainda mais altos ocorrendo no cérebro. Para o exercício aeróbico, a intensidade do exercício é um fator primário capaz de estimular as elevações dos níveis plasmáticos de beta-endorfina. Com o exercício de resistência, a liberação de beta-endorfina responde diferentemente aos vários protocolos de exercícios, com o protocolo de maior duração e os intervalos entremeados de repouso mais longos acarretando a maior resposta. O efeito mais notável destes hormônios foi seu papel desencadeante da denominada “alegrai do exercício” – um estado descrito por alguns como euforia e jovialidade à medida que progride a duração do exercício aeróbico de moderado a intenso.
Bom, falar de hormônios e do efeito dos exercícios é um assunto bem longo e mais complexo. Procurei apenas introduzir o assunto de forma que você saiba alguns efeitos deles sobre o nosso organismo e como o exercício deve ser sempre orientado para que ele não seja um causador de estresse e sim um fator modulador de qualquer oscilação hormonal.
Por Dr. Denis Furtado

Suas Mãos... de Fada



Com ingredientes simples é possível fazer uma supermáscara para deixar suas mãos macias e hidratadas.


  • Misture farinha de fubá e soro fisiológico até obter uma pasta. Aplique nas mãos realizando movimentos circulares e delicados durante 3 minutos. Lave as mãos em água corrente.
  • Para nutrir a região aplique uma mistura de gérmen de trigo com óleo de semente de uva. Em seguida, envolva a área com uma toalha morna e deixe agir por 10 minutos. Retire a máscara e enxague as mãos.
  • Finalize com um creme hidratante que contenha princípios ativos tais como proteína do leite, uréia, silicone, dentre outros.


Depressomassagem (Dermotonia)


A dermotonia é uma técnica que utiliza um aparelho de vácuo que gera pressão negativa, conectado a manoplas de diferentes formas e tamanhos que permitem a realização de uma depressomassagem localizada, por meio da sucção, podendo ser contínua ou pulsada. 
Trata-se de um método global de cuidados, essencialmente reflexo, partindo do princípio das ventosas utilizadas pelos chineses há cerca de três mil anos. É indicada como recurso terapêutico para o tratamento de diversas disfunções vasculares e dermatológicas, inclusive pós-operatórios diversos e tratamentos estéticos.


Entre os principais efeitos fisiológicos e terapêuticos da dermotonia estão:


- favorecimento das trocas gasosas (a sucção provocada pela manopla modifica a permeabilidade capilar, ativando o intercâmbio gasoso entre tecidos e a drenagem do líquido extracelular); 

- aumento da mobilidade dos líquidos corporais (a mobilização do sangue dentro dos capilares cutâneos melhora o trofismo e favorece a nutrição celular); 

- aumento do trofismo tissular (ocorre em decorrência do aporte de enzimas e nutrientes, ocasionado pela sucção e pela eliminação de toxinas);

- melhora da tonificação tissular (a sucção estimula a síntese de fibras colágenas e elásticas); 

- ação sobre os gânglios linfáticos (ocorre a estimulação e purificação dos gânglios linfáticos).

Uma das técnicas de aplicação da dermotonia denomina-se depressodrenagem linfática, que pode ser realizada de duas formas:
Pulsada: fecha e abre-se o orifício da manopla em um período de um segundo, percorrendo todo o trajeto desejado. A depressomassagem pulsátil, sobre regiões tencionadas realiza um relaxamento e sua aplicação nas regiões ganglionares realiza a ativação dos gânglios. Essa forma de aplicação realiza um bombeamento da microcirculação reflexa. Normalmente, utiliza-se pressões máximas de 600 a 700mmHg.
Contínua: com o orifício da manopla fechado, realiza-se um deslizamento sobre a superfície cutânea de forma contínua e interrupta. Libere o orifício ao chegar no ponto desejado, para remover a manopla da pele de maneira segura sem que haja rompimento de capilares e possíveis hematomas. A depressomassagem contínua possui efeito descongestionante, melhorando a fluidez da substância fundamental. Normalmente, inicia-se com pressões baixas (150 a 200mmHg), aumentando gradativamente, sempre respeitando a sensibilidade do paciente.
A depressodrenagem é realizada com pressões bem mais suaves, de cerca de 30mmHg e não ultrapassando 60mmHg.